segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Retrospectiva Científica 2016


Já estamos na metade do segundo mês de 2017, mas ainda dá tempo de relembrarmos as  descobertas científicas de destaque em 2016:


[extraido de: http://bit.ly/2kkplI6] Em fevereiro os cientistas conseguiram comprovar a Teoria Geral da Relatividade, proposta por Albert Eistein em 1916, através da detecção de ondas gravitacionais pelo projeto LIGO (Laser Interferometer Gavitational-Wave Observatory), nos estados unidos. Para detalhes desta descoberta acesse: http://cienciainformativa.com.br/pt_BR/as-ondas-gravitacionais-de-einstein/.
Na aérea médica, o ano de 2016 demonstrou um grande avanço na busca de novas formas de prevenção e tratamento contra doenças graves, como o Alzheimer, que atinge grande número de pessoas em todo o mundo e que ainda se apresenta incurável.  A utilização de IL-33 (http://cienciainformativa.com.br/pt_BR/mais-um-passo-no-caminho-para-o-tratamento-do-alzheimer/ ) e a utilização de compostos de romã (http://cienciainformativa.com.br/pt_BR/luta-contra-o-alzheimer/ ) são alguns dos destaques descobertos este ano como formas alternativas para tentar controlar a doença.
Outro destaque da área médica neste ano foi o avanço na prevenção do Zika vírus. O desenvolvimento de uma vacina eficaz contra o vírus que causou um estrondoso aumento no número de casos de crianças com microcefalia e outras complicações neurológicas, apresentou passos importantes este ano, como pode ser visto com detalhes no texto: http://cienciainformativa.com.br/pt_BR/vacinas-contra-a-zika/. Além disto, este ano vimos muito avanços em alternativas de controle do mosquito Aedes aegypti , principal transmissor do Zika vírus, além do vírus da dengue e da febre Chikungunya, como pode ser visto no texto “Novas estratégias para o controle do mosquito Aedes aegypti” -http://cienciainformativa.com.br/pt_BR/novas-estrategias-para-o-controle-do-mosquito-aedes-aegypti/.
[extraído de: http://bit.ly/2l13h2h] Mas é no campo da Genética que se concentraram as descobertas mais “perturbadoras”, sobretudo do ponto de vista ético. Durante o ano, os cientistas revelaram novidades no sequenciamento do genoma humano. Não por acaso, o Prêmio Nobel de Medicina deste ano premiou pesquisas em genética que apontaram novos caminhos para o tratamento de doenças como Alzheimer, Parkinson, esquizofrenia e autismo. Essas pesquisas mostraram que células-tronco adultas podem ser transformadas em embrionárias pluripotentes, que são aquelas que podem dar origem a qualquer espécie de célula fetal ou adulta. Isso é uma novidade, pois até então acreditava-se que células adultas não poderiam desempenhar outra função. Agora, esses estudos ajudarão a curar doenças de origem genética, entender melhor o processo de envelhecimento e criar óvulos a partir de tecidos. 
O sequenciamento de genoma de um feto humano em gestação permite ainda um diagnóstico de doenças que o paciente terá somente no futuro, quando for adulto. Como os médicos, o paciente e as famílias lidarão com isso? Nos Estados Unidos, já existe uma preocupação com um aumento do número de abortos em consequência da detecção precoce de doenças genéticas. Por isso, alguns Estados estão tornando as leis mais rígidas, para impedir o aborto em casos como síndrome de Down. No Brasil, o aborto só é autorizado quando a gestação é resultado de estupro ou traz risco à mulher.

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