sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Feliz Natal!

Mais um Natal chegou e a BCRP deseja a todos os usuários da biblioteca e leitores do blog, um belo e iluminado Natal.

Compartilhamos abaixo, uma animação de 1948 - dirigida por Max Fleischer - estréia no cinema da (já) clássica história de Rudolph, a rena do nariz vermelho.




Divirtam-se!


Fontes:

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

NeuroChannel

Para disseminar informações relacionadas a estudos em neurociência, pesquisadores da área criaram o NeuroChannel, canal de vídeos no YouTube gerido pelo comitê organizador do 9º Congresso Mundial do Cérebro, que, em 2015, será realizado pela International Brain Research Organization (Ibro) no Rio de Janeiro.

Os vídeos trazem pesquisadores estrangeiros e brasileiros. Uma das gravações aborda o vício em drogas, com Barry Everitt, professor da University of Cambridge, no Reino Unido, falando sobre a vulnerabilidade do cérebro humano a substâncias estimulantes e refletindo sobre os principais desafios nesse campo. Em outro, Roberto Lent, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fala sobre o fascínio que o cérebro exerce sobre as pessoas e métodos utilizados para estudar o órgão.


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Saber Saúde

Saber Saúde é um programa da TVUSP Ribeirão Preto no youtube. Com linguagem acessível, informa a população sobre diversas doenças, diagnóstico, tratamento e prevenção.

Confira todos os programas deste ano:




sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Poesia e Ciência

Hydrogen

Through many faces
I have returned
to my father.
He stands in front of me
as if he were a scripture
and lets me look
through his telescope.
He is back with me,
as present
as before.


Through many faces
we have returned
to the source.
Everything was Hydrogen
but the Earth
has bound it.
Now
it’s being freed.
It invites us
to move machines,
arms and legs
a billion times,
letting us explore
comets, moons
and planets.


It is back
with us,
as present
as before.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Biomed Central

Informamos que já se encontra disponível o acesso à Biomed Central.
 
A BioMed Central é uma plataforma que reúne 272 periódicos em acesso aberto revisados por pares e indexados em bases de dados altamente conceituadas. O portfólio de revistas abrange todas as áreas da biologia, biomedicina e medicina, e inclui títulos de interesse geral como a BMC Biology e a BMC Medicine, juntamente com revistas especializadas como a Retrovirology e a BMC Genomics.
 
Todos os artigos originais de pesquisa publicados pela BioMed Central ficam disponíveis por acesso aberto em meio eletrônico imediatamente após sua publicação. A BioMed Central aplica uma taxa de processamento para cada artigo, a fim de cobrir o custo do processo de publicação. A USP, como membro da Biomed Central, proporciona aos seus autores um desconto de 25% sobre a taxa cobrada. 
 
Autores que publicam com a BioMed Central mantêm os direitos autorais de seu trabalho que são licenciados pelo Creative Commons, que permite que os artigos sejam re-distribuídos sem restrição, desde que a obra original esteja corretamente citada, possibilitando ainda o depósito do artigo no repositório institucional da USP "Biblioteca Digital da Produção Intelectual da USP" (www.producao.usp.br)
 

O link para acesso à Biomed Central é: http://www.biomedcentral.com/inst/135948


Seis anos do Portal de Revistas da USP

No mês de novembro o Portal de Revistas da USP completou seis anos de acesso aberto às revistas científicas publicadas pela universidade. Referência internacional no modelo de publicação, o Portal está entre os três maiores repositórios da América Latina, como citado no artigo “Universidades y acceso abierto: hora de tomar protagonismo”, publicado em outubro na Revista Iberoamericana CTS pela coordenadora do Programa de Acesso Aberto do Conselho Latino Americano de Ciências Sociais (CLACSO), Dominique Babini. Até o dia 26/11 o Portal já havia contabilizado cerca de 5,7 milhões de downloads dos 129 periódicos da USP em 2014.

O Portal da USP é hoje o maior dentre as universidades brasileiras. Ele fortalece a opção feita pelas revistas de acesso aberto, e também fornece mais transparência sobre os investimentos públicos na área científica. 
Estatísticas: 129 Revistas, 4051 Fascículos, 62710 Artigos

Leia  matéria completa aqui.


Conheça e acesse o 



sexta-feira, 28 de novembro de 2014

A segurança das velhas tecnologias

[trad. livre nossa resumida de http://bit.ly/1yqLF15

Na escrita, música, fotografia e outras áreas, tecnologias desatualizadas tem sido valorizadas por seu valor “retrô”, seu apelo nostálgico e hipster. O vinil é uma dessas tecnologias que mais tem despertado esse revival, no entanto, isso acontece não somente por seu valor "retrô", mas também pela qualidade do som.

Nessa onda nostálgica muitas pessoas têm notado também os benefícios relativos à segurança oferecida por essas tecnologias anacrônicas. A máquina de escrever por exemplo têm vivido um revival na política. No começo deste ano o político alemão Patrick Sensburg anunciou que os oficiais do governo alemão podem começar a usar máquinas de escrever, pois elas são uma tecnologia não "hackeável".
O mesmo aconteceu no governo russo, onde, em 2013 o chefe do serviço de segurança federal  Nikolai Kovalev disse que do ponto de vista de manter as coisas secretas, o método mais primitivo é preferível: “uma mão humana usando uma caneta ou um máquina de escrever”.

O uso de velhas tecnologias é criticado por ser anacrônico e pretencioso, mas muitas pessoas, do meio político ao meio artístico, estão reconhecendo os seus benefícios.
A tecnologia analógica não é valorizada somente por ser nostálgica, pelo seu valor “retrô”, mas por sua simplicidade em um mundo cada vez mais digitalizado que é vulnerável à hackers  e com brechas à privacidade. Assim, enquanto a tecnologia digital é anunciada como a mais eficiente em termos de velocidade e produtividade, as velhas tecnologias oferecem alguma coisa talvez mais valiosa, mas subestimada.
E não é somente as máquinas de escrever que ganharam um novo significado, a fotografia analógica se tornou popular de uns anos para cá com o movimento chamado Lomografia, cujo objetivo é produzir fotografias com low-fi quality, ou seja, de qualidade não convencional ou propositalmente baixa. E em relação à privacidade, a exemplo das máquinas de escrever, as câmeras analógicas ganham.
Mas se nós voltarmos atrás em termos de tecnologia, isso significa que a sociedade estará regredindo, andando na contramão da doutrina do progresso? Estaremos numa cultura de regressão?
Para o autor, isso depende do que entendemos como progresso. Pois este retorno às velhas tecnologias pode ser um progresso devido à maior priorização do conteúdo em detrimento da supervalorização da mídia, e assim também em relação à maior valorização da qualidade versus velocidade, e da privacidade versus exposição excessiva.
Dado o impacto que as novas tecnologias tem sobre o cérebro em termos de memória e criatividade, forçar o cérebro a ir com mais calma usando as velhas tecnologias pode realmente ser um progresso natural ao invés de regressão. Ou, se nós regredirmos em termos de tecnologia, nós podemos progredir em termos de intelecto, criatividade e privacidade.
E você, o que acha?

terça-feira, 25 de novembro de 2014

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Os Males Humorados para download

A Escola Nacional de Saúde Pública da FioCruz está disponibilizando para download o livro 'Os males humorados', organizado por Manoel Caetano Mayrink e Maria Lana, traz  conhecimento atual em Saúde Pública sobre transtornos mentais, uso de drogas, violência, desigualdades e movimentos sociais, com a profundidade necessária e séria  que o tema pede, mas com uma abordagem divertida.

Baixe aqui:



Boa leitura!


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

JournalGuide

JournalGuide é uma ferramenta gratuita que auxilia pesquisadores a combinar seus papers com revistas pertinentes à sua área de pesquisa. Para a busca basta entrar com o título do paper ou palavras-chave. O site fará uma comparação entre os termos de busca e as revistas que tiveram manuscritos publicados recentemente. O resultado trará um ranking de publicações potenciais  que possuem artigos com assuntos semelhantes ao do paper do autor.

Com o crescente número de publicações sendo lançadas tornou-se uma tarefa complicada encontrar revistas para submissão de artigos - o que torna ferramentas como o JournalGuide bastante úteis. 

O site também possui uma designação chamada de "Verified" para as revistas indexadas em índices internacionais rigorosos como o Pubmed, Web of Science, etc.




Boa busca!

Fonte: http://exchanges.wiley.com/blog/2014/11/14/finding-the-right-fit-for-your-research-a-qa-with-ben-mudrak-of-research-square/

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Seres das profundezas

[extraído de: http://bit.ly/1yqz1gp] Seres das profundezas, vídeo produzido pela equipe de Pesquisa FAPESP, mostra imagens fascinantes da estranha fauna que habita o mar profundo. Uma equipe de brasileiros e japoneses, viajando em um submarino, mapeou e coletou, a uma profundidade de 4 mil metros, amostras do ambiente físico e de organismos marinhos no litoral sudeste do Brasil.




Mais sobre o projeto  Seres das profundezas



quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Artigos dos laureados com o Nobel 2014

A editora Wiley está disponibilizando acesso online gratuito até o final de dezembro aos artigos dos ganhadores do prêmio Nobel 2014 publicado em suas revistas:


Química:

Eric Betzig:  
·   From Angewandte Chemie International Edition: Facile and General Synthesis of Photoactivatable Xanthene Dyes
·   From Annals of the New York Academy of Sciences: Scanning Optical Microscopy at λ/10 Resolution Using Near-Field Imaging Methods
·  A book chapter on Photoactivated Localization Microscopy (PALM) of Adhesion Complexes from Single-Molecule Optical Detection, Imaging and Spectroscopy

Stefan W. Hell:  

William E. Moerner:
·  FromCurrent Protocols in Cell Biology: Photoactivated Localization Microscopy (PALM) of Adhesion Complexes


Física:

Isamu Akasaki and Hiroshi Amano:
·    book chapter from Nitrides with Nonpolar Surfaces: Growth, Properties, and Devices

Shuji Nakamura:
·   From physica status solidi (b): Progress in the growth of nonpolar gallium nitride
·   From physica status solidi (RRL)Improved electroluminescence on nonpolar m-plane InGaN/GaN quantum wells LEDsthat attracted more than 100 citations
·    From Advanced Materials, an article published in 1996: InGaN-based blue/green LEDs and laser diodes
·   book chapter from Nitrides with Nonpolar Surfaces: Growth, Properties, and Devices

Hiroshi Amano:


Fisiologia ou Medicina:

May-Britt Moser and Edvard I. Moser:
·  special issue, guest edited in Hippocampus on Grid Cells

John O’Keefe:
·   Chapters from Encyclopedia of Cognitive Science as well as the CIBA Foundation Symposium series.

Economia:

Jean Tirole:
·   From Journal of Money, Credit and BankingMacroeconomic Shocks and Banking Regulation(2012)
·   From Journal of the European Economic AssociationMust-take Cards: Merchant Discounts and Avoided Costs (2011)
·   From Economica: Individual and Corporate Social Responsibility (2009)


terça-feira, 4 de novembro de 2014

Mulheres na Ciência: Mary Somerville

Apresentamos nesta postagem, mais um capítulo em tradução livre nossa do livro Women in Sciencepublicado pela Comissão Européia de Investigação:

A cientista escocesa superstar

Uma criatura selvagem

Mary Fairfax nasceu em 26 de dezembro de 1780 na casa de seus tios em Jedburgh na Escócia, onde sua mãe, Margaret Charters, estava  descansando de sua viagem entre Londres e Fife. O pai de Mary, o Vice-Almirante Sir William George Fairfax estava em alto-mar a trabalho. Com um pai ausente e uma mãe cuja única preocupação era que ela aprendesse a ler a Bíblia e rezar, Mary teve, em suas próprias palavras, a permissão para crescer como uma criatura selvagem. Como era costume no século 18, a sua educação  foi ocasional e limitada. As únicas aulas formais que Mary teve foi durante um ano na Boarding School for Girls em Musselburgh, perto de Edinburgo, durante o qual  foi bastante infeliz. Ela estudou Aritmética aos 13 anos e deparou-se com a Álgebra acidentalmente quando lia um artigo numa revista para mulheres. Ela então persuadiu o tutor do seu irmão a comprar livros para ela, permitindo-lhe que pudesse desenvolver seu interesse pelo assunto.

Dois casamentos e um funeral.

Em 1804, Mary casa-se com seu primo, o Capitão Samuel Greig. Ele não possuía interesse em Matemática ou Ciência, e tinha em baixa consideração a intelectualidade das mulheres, porém não interferiu no estudo da esposa. O casal teve dois filhos, Woronzow e William George. Seu marido falece três anos após o casamento, em 1807.
A viuvez e uma considerável herança dão à Mary independência, permitindo que continuasse a estudar conforme seu desejo. Ela alcança uma sólida base em Matemática e começa a se interessar por Astronomia. Em 1812 se casa novamente. Seu segundo marido, Dr. William Somerville, era inspetor da junta médica do exército. Sendo ele um cientista, foi um ativo apoiador dos empreendimentos da esposa, servindo como seu secretário e editor, bem como introduzindo-a aos colegas cientistas. Seu círculo social em Londres incluía proeminentes estudiosos como Charles Babbage e a família Herschel. Mary e William tiveram  quatro filhos.

Uma personalidade magnética

Mary aprofundou-se seriamente em seus estudos e seu primeiro sucesso veio quando  ganhou uma medalha de prata num concurso de Matemática. Com o segundo marido estudou Geologia, coletou e descreveu minerais, expandindo mais tarde seus interesses com estudos de grego, Botânica, Meteorologia e Astronomia.

Ela começa seus experimentos científicos sobre o magnetismo no verão de 1825. No ano seguinte, seu paper ‘The magnetic properties of the violet rays of the solar spectrum’ foi apresentado na Royal Society pelo seu marido. O trabalho atraiu críticas favoráveis e foi publicado. Embora a teoria contida no paper tenha sido refutada mais tarde, o trabalho em si marcou Mary como uma habilidosa escritora científica.

Após esse sucesso, Mary é persuadida a  produzir uma tradução popular da Mécanique Celeste de Marquis de Laplace, a fim de que um público mais amplo pudesse entender o trabalho do grande matemático e astrônomo francês. A sua tradução e a longa introdução que adicionou à obra foram um triunfo. Um busto dela é colocado no hall da Royal Society em comemoração ao sucesso do acontecimento.

O Alinhamento dos Planetas

Mary viaja para a Europa Continental em 1832, onde passa a trabalhar em seu segundo livro. On the Connexion of the Physical Sciences, publicado em 1834, inclui uma discussão sobre um planeta hipotético perturbando Urano -  a qual inspira John Couch Adams a continuar sua investigação, que o leva à descoberta de Netuno.

Em 1835, junto com a astrônoma Caroline Herschel, Mary torna-se a primeira mulher membro da Royal Astronomical Society. O governo lhe concede uma pensão de 300 pounds por ano.

La dolce vita

Com William doente, os Somervilles mudam-se para a Itália em 1838, onde Mary gastaria a maior parte do resto de sua vida. Seu livro de maior sucesso, Physical Geography apareceu em 1848. Ele foi amplamente usado nas escolas e universidades por meio século. Ela posteriormente escreve mais dois livros, Molecular and Microscopic Science e sua auto-biografia, Personell Recollection (publicado em 1873), antes de sua morte em Nápoles, em 28 de novembro de 1872, um mês antes de completar 92 anos.

Realizações Científicas

Mary Somerville foi reconhecida pelos seus colegas cientistas como igual, e alcançou enorme sucesso popular com sua escrita e com sua habilidade de traduzir a informação científica em termos claros e inteligíveis para o grande público. Seus quatro trabalhos acadêmicos cobriram uma ampla gama de tópicos científicos, propondo novas teorias e tornando conceitos complicados mais fáceis de entendimento.

A óbvia capacidade intelectual de Mary, combinada com modéstia, demonstraram que as mulheres podiam rivalizar com os homens academicamente, e ela foi recompensada por isso com sua nomeação para a Royal Astronomical Society, passando a receber uma pensão governamental. Durante sua vida ela se esforçou para melhorar as oportunidades intelectuais e sociais para as mulheres. Esta certamente foi uma das razões pelas quais, após sua morte, uma das primeiras faculdades para mulheres da Universidade de Oxford, a Somerville College, ser assim chamada. Ela também foi imortalizada na designação de um asteroide e uma cratera lunar com o seu nome.


Maitland Building construído em 1913

Fontes das imagens: 

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Exposição de Origami

Até dia 14/11 estará na Biblioteca Central a exposição de Origami: a arte japonesa tradicional e secular de dobrar o papel. 








Venha prestigiar!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Eventos dos 80 anos da USP


Para marcar os 80 anos da fundação da Universidade de São Paulo, comemorados ao longo de 2014, ocorre em novembro o ciclo de debates “A USP e a Sociedade”.

A proposta do evento é reunir a cada semana do mês, convidados de destaque para discutir a contribuição da USP e sua interação com a sociedade em diferentes áreas.

As discussões ocorrem sempre no auditório do Conselho Universitário da USP (Rua do Anfiteatro, 513 - Butantã, São Paulo), com início às 9h45, horário que busca favorecer também a presença de interessados de outros municípios. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas no site: sites.usp.br/80anos.

Informações também podem ser obtidas pelo e-mail usp80anos@usp.br   


04 de novembro - Difusão do conhecimento gerado na USP
  • Marco Antonio Zago, Reitor da USP
  • Vahan Agopyan, Vice-Reitor da USP
  • ​Antonio Carlos Hernandes, Pró-Reitor de Graduação
  • ​Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco, Pró-Reitora de Pós-Graduação
  • José Eduardo Krieger, Pró-Reitor de Pesquisa
  • Maria Arminda do Nascimento Arruda, Pró-Reitora de Cultura e Extensão Universitária
10 de novembro - A USP e os meios de comunicação
  • Eugênio Bucci, Escola de Comunicações e Artes da USP - coordenação
  • Álvaro Pereira Jr, Grupo Globo
  • Roberto Godoy, O Estado de S. Paulo
  • Marcelo Leite, Folha de S. Paulo
17 de novembro - Inovação científica
  • Luiz Nunes de Oliveira, Instituto de Física da USP de São Carlos - coordenação
  • Glauco Antonio Truzzi Arbix, Presidente da FINEP
  • Glaucius Oliva, Presidente do CNPq
  • Hernan Chaimovich, coordenador adjunto de programas especiais e coordenador dos CEPIDs da FAPESP
24 de novembro - USP como geradora de conhecimento em padrão de excelência
  • Celso Lafer, Presidente da FAPESP – coordenação
  • Fernando Henrique Cardoso, ex-Presidente da República
  • José Goldemberg, ex-Ministro da Educação
  • Adib Jatene, ex-Ministro da Saúde
A organização do evento é uma iniciativa conjunta das quatro Pró-Reitorias da Universidade de São Paulo, com a seguinte equipe:

Prof. Dr. Moacyr Novaes (coordenador) – Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária

Prof. Dr. Rui Curi – Pró-Reitoria de Graduação
Profa. Dra. Agma J. M. Traina – Pró-Reitoria de Pós-Graduação
Profa. Dra. Luciane M. Ortega – Pró-Reitoria de Pesquisa


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Novo agregador de publicações periódicas de acesso aberto

Novo agregador de publicações  periódicas de acesso aberto é lançado como sendo  o primeiro agregador multidisciplinar de journals e papers de acesso aberto. O Paperity - como é chamado - segundo seu idealizador, o polonês Marcin Wojnarsky, irá conectar  autores com leitores, impulsionar a disseminação de novas descobertas e consolidar  a academia em torno da literatura de acesso aberto.

O agregador contém mais de 160.000 artigos de 2.000 journals acadêmicos e o número vêm aumentando. Seu objetivo é cobrir 100% da literatura de acesso aberto em três anos.

Para alcançar isso, o Paperity utiliza uma tecnologia para indexação de artigos desenhada por Wojnarsky. Segundo ele, seu sistema  indexa somente papers acadêmicos verdadeiramente revisados por pares e filtra entradas irrelevantes, como trabalhos de alunos ou versões preliminares de papers – os quais entram facilmente em outros agregadores e sistemas de busca.

O perfil multidisciplinar do Paperity vem de encontro às necessidades atuais de acesso amplo a vários campos de pesquisa, muitas vezes fora da área de investigação específica do pesquisador. Desse modo, ele cobre ciência, tecnologia, Medicina, Ciências Sociais, humanidades e artes. Segundo Wojnarsky existem sites similares como o PubMed Central (PMC), que também agrega journals de acesso aberto mas é limitado às Ciências da Vida. 
Outro serviço similar é o Directoryof Open Access Journals  (DOAJ), que indexa artigos de múltiplos periódicos de variadas disciplinas, mas não providencia agregação, somente indexação: apresenta metadados de artigos, mas direciona o acesso ao texto completo para sites externos. Além disso, tanto o PMC quanto o DOAJ impõem exigências técnicas pesadas sobre as publicações participantes, o que limita o escopo da agregação. Já o Paperity se adapta a qualquer tecnologia que um determinado periódico utilize.

O Paperity também mantém parceria com o the EU Contest for Young Scientists, a maior feira de ciências da Europa.




quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Quatro razões para o índice H permanecer

por Rachel Zawada
(tradução livre nossa)

Desde que o índice H foi introduzido na comunidade científica por Jorge Hirsch em 2005, muitos céticos têm protestado raivosamente. Podemos dizer que isso não é de se admirar, pois dizer a um pesquisador que será usado um índice para quantificar a sua produtividade e o seu impacto baseando-se em seus artigos mais citados é como dizer aos pais que o valor do seu bebê será avaliado. Provavelmente você já ouviu todos os argumentos contra o índice H, mas vamos recapitular alguns:

·   Ele concede a todos os co-autores de um paper o mesmo valor – do autor principal até o último autor da lista que contribuiu com o artigo.
·   Ele proporciona uma discriminação etária inversa – quanto mais velho o autor é, mais alto provavelmente será seu índice H.
·  Usá-lo para ranquear autores dentro das disciplinas é tão útil quanto comparar maçãs e laranjas.

A lista de críticas é grande, mas não vamos deixar de mencionar que até o modo como ele é calculado é tão simples que parece algo feito por uma criança. Apesar de todas as críticas e zombarias, me pergunto quem realmente rirá por último, pois, se o índice H é tão falho, então porque ele ainda é assunto há quase dez anos? Eu tive que vasculhar inúmeros artigos negativos e posts raivosos em blogs, mas finalmente encontrei algumas revelações surpreendentes sobre como a comunidade científica está abraçando-o de quatro grandes formas:

1. Medindo a performance da pesquisa. É conhecimento comum que usar o índice H para comparar resultados de pesquisas através de disciplinas diferentes não é justo para campos mais especializados. Entretanto, alguns sistemas de ranqueamento de universidades estão começando a incorporar o índice H dentro de sua metodologia no nível de assunto. O mais notável destes é o QS World University Rankings by Subject, o qual começou a usá-lo em 2013. Outros rankings universitários mundiais que agora utilizam o índice H incluem the University Rankings by Academic Performance, the National Taiwan University Ranking, and the Center for World University Rankings.

2. Fundos de Concessão/Financiamento. Estudos publicados em uma variedade de publicações multidisciplinares peer-reviewed tem relatado que um índice H mais alto está correlacionado com obtenção de financiamento. A World Neurosurgery até mesmo relata que o índice H é o único preditivo bibliométrico para receber financiamento do National Institute of Health, proeminente concessor de financiamentos dos Estados Unidos. Artigos levantados sobre o tema: From Ophthalmology (Svider PF et al. The association between scholarly impact and National Institutes of Health funding in ophthalmology. Ophthalmology. 2014; 121(1): 423-428.) to Academic Radiology (Rezek I et al. Is the h-index predictive of greater NIH funding success among academic radiologists? Acad Radiol. 2011; 18(11): 1337-1340.) to Acta Anaesthesiologica Scandinavica (Pagel PS, Hudetz JA. H-index is a sensitive indicator of academic activity in highly productive anaesthesiologists: results of a bibliometric analysis. Acta Anaesthesiol Scand. 2011; 55(9):1085-9.).

3. Decisões de promoção. O próprio Hirsch sugeriu que os valores do índice H poderiam promover o avanço na carreira de professores nas principais universidades de pesquisa. Embora esta métrica não seja a última palavra em critérios de promoção, ela parece carregar algum peso em avaliações formais. A School of Medicine at the University of Maryland e a Ohio State University são dois exemplos de instituições que colocaram referências ao índice H em suas diretrizes para o processo de promoção na carreira.

4. Auto-promoção. Membros do corpo docente das maiores universidades de cada continente expõem seu ranking no índice H junto com outros prêmios e qualificações em suas biografias online, perfis no Linkedin, etc. Esses autores estariam realmente mudando de opinião sobre o índice H? Talvez seja um exagero, mas eles parecem estar admitindo (meio à contragosto) que ele tem se tornado um índice bibliométrico amplamente reconhecido e influente na comunidade científica. Amando-o ou odiando-o – parece que índice H está aqui para ficar.

Texto original: